No Mato Grosso o mercado passa por altas expressivas de até R$ 11,00/saca, mas os negócios seguem lentos
O mercado da soja do Centro-Oeste segue a tendência de divisão e tem dia de perdas e nada de negócios no Mato Grosso do Sul, segundo a TF Agroeconômica. “Mercado sul-mato-grossense segue em terreno negativo, impactado pelas perdas de Chicago do dia e ainda lidando com demanda relativamente baixa. No entanto, essas baixas não devem ser mantidas por tempo estendido, os preços caíram abaixo do fundo traçado até o fim do ano passado, mas assim como muitas das regiões mais ao sul, deve vir a marcar altas em breve. Se o mercado voltar a se valorizar amanhã a lógica previamente estabelecida será mantida”, comenta.
“Ademais, assim como visto em dezembro, a tais preços muitas vezes o produtor nem mesmo fixou valores, deixando o mercado abandonado. Além disso, de forma geral produtor acredita em valorizações para metade de janeiro e por conta disso não se move. Vamos aos valores de soja: Dourados a R$ 170,00 após perda de R$ 2,00/saca. Campo Grande a R$ 170,00, perdendo R$ 2,00/saca. Maracaju a R$ 169,00, também perdendo R$ 2,00/saca. Sidrolândia a R$ 168,00 ao perder R$ 2,00/saca. Chapadão do Sul a R$ 167,00 ao ser mais afetada e perder R$ 3,00/saca”, completa.
No Mato Grosso o mercado passa por altas expressivas de até R$ 11,00/saca, mas os negócios seguem lentos. “Mercado mato-grossense passa por dia de muita volatilidade, com altas de até R$ 11,10/saca sendo vistas após o impacto dos dias não precificados atingir o mercado. Pode-se notar que o dólar afetou muito esses preços e além disso a demanda voltou fortemente. Em relação a demanda, é importante dar atenção especial a Rondonópolis, que tendo 4 fábricas esmagadoras recebem naturalmente volume extraordinário”, indica.
“Ademais, apesar da demanda ter retornado com força e os preços terem subido muito, além de Rondonópolis o cenário segue muito conservador, não se vê muitos volumes correndo, o produtor aguarda por posições melhores que devem vir com a piora das safras tanto internas ao Brasil quanto externas”, conclui.
Fonte: agrolink