Com isto, as cotações futuras fecharam em alta no dia para novembro e para os demais meses e também no comparativo semanal
O milho na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) já subiu 4,76% nos últimos 30 dias, enquanto só subiu 0,15% no mercado físico, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “As cotações da B3 estão subindo mais do que as do mercado físico de milho, antecipando o potencial de alta trazido com o impulso dado pelas exportações para a China. Este país teve problemas, como atraso na entrega de fertilizantes, calor extremo, tufões, geadas e dificuldade de controle da lagarta do cartucho”, comenta.
“As tradings começaram a embarcar milho para China no Brasil. Estão falando em 1 milhão de toneladas em dezembro e talvez mais 1 milhão em janeiro. O programa de exportação no Brasil está ganhando velocidade. Os prêmios já mostram um pouco disso. Na outra ponta temos o milho americano. A demanda lá está muito fraca: o milho americano não está competitivo na exportação. Chicago está muito caro. Mas, os preços no Brasil só chegarão aos níveis desejados pelos agricultores quando o escoamento chegar perto de 7 milhões de toneladas para a China, que é o ponto de equilíbrio que precisamos no Brasil”, completa.
Com isto, as cotações futuras fecharam em alta no dia para novembro e para os demais meses e também no comparativo semanal. “O vencimento novembro/22 fechou a R$ 90,42, alta de R$ 0,26 no dia e de R$ 2,44 na semana (últimos 5 pregões); janeiro/22 fechou a R$ 93,52, alta de R$ 0,22 no dia e de R$ 2,27 na semana e março/23 fechou a R$ 92,73, alta de R$ 0,27 no dia e de R$ 2,23 na semana”, indica.
Em Chicago o milho fechou em alta com temores sobre o clima e problemas logísticos no Brasil. “A cotação de dezembro fechou em alta de 0,60% ou $ 4,0/bushel, a $ 667,25. A cotação para março 2023, início da nossa safra de verão, fechou em alta de 0,64% ou $ 4,25/ bushel a $ 670,50”, conclui.
Fonte: Agrolink