Especial Mulheres no Agro

O mês de março celebra o dia internacional da mulher, data que teve origem em um trágico incêndio em uma fábrica têxtil de Nova York em 1911, quando cerca de 130 operárias morreram carbonizadas. Muitas mudanças ocorreram desde este fatídico evento, mulheres adquiriram diretos e a possibilidade de alcançar a tão sonhada igualdade de gêneros.

Neste mês tão especial, a Dalneem apresenta a vocês 3 mulheres no agro que inspiram e nos trazem orgulho e admiração pela inteligência, força e determinação:

Tereza Cristina

Maior liderança feminina na agropecuária Brasileira, a engenheira agrônoma Tereza Cristina de 65 anos nasceu e cresceu em campo grande, capital do Mato grosso do Sul, é filha de agricultores já foi secretária de estado, deputada federal e assumiu o ministério da agricultura em 2019.

“No campo, quando você é mulher, existe uma desconfiança, mas, preconceito mesmo, eu senti no meio político”

Senti de verdade o que era preconceito (por ser mulher) quando entrei para a política. O meio político é extremamente preconceituoso com as mulheres, mas eu não iria abaixar a cabeça”, lembrou a ministra, que foi a segunda presidente mulher da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), a famosa bancada ruralista, um dos grupos políticos mais fortes (e masculinos) do país.

Mariana Vasconcelos

A empreendedora Mariana tem apenas 28 anos e dirige uma start up com faturamento previsto de R$300 milhões em 2024. A Agrosmart, empresa milionária que desenvolve ferramentas para monitorar lavouras, garantindo  

economia no consumo de energia e água e aumentando a produtividade em até 20%.

Às mulheres que desejam empreender em setores dominados por homens, Vasconcelos aconselha: “Meu conselho é persistir, dar a cara a tapa, mostrar competência e ter referências de mulheres que te inspirem”.

Huguete Emilienne

Pecuarista e única mulher entre os 10 maiores produtores de leite do Brasil, Huguete, acredita que paixão e persistência contam para que os negócios tenham bom resultado. Além disso, diz, reciclagem de conhecimentos e atualizações são “imprescindíveis” numa atividade em que centavos fazem a diferença.

 Filha de um francês que imigrou do Marrocos para o Brasil e de uma mineira, trata de forma natural. “Para mim, é um trabalho que desempenho com a naturalidade de qualquer outro. Não me vejo fazendo outra coisa.”