Em Chicago o milho fechou em queda pressionado pelas vendas dos fundos
Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), o milho fechou, novamente, em queda, sem a concorrência da exportação, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Com nenhum negócio novo conhecido da China com o Brasil e com a relação dólar (+0,05%) e Chicago (-0,67%) se anulando, sem dar suporte a novas elevações de preço pelas Tradings, o mercado brasileiro ficou novamente entregue apenas às indústrias locais, que, no máximo, estão mantendo os preços, sem aumentá-los, como querem os vendedores”, comenta.
“Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa: o vencimento maio/23 fechou a R$ 85,22, baixa de R$ -0,64 no dia e baixa de R$ -2,67 na semana; julho/23 fechou a R$ 85,71, baixa de R$ -0,64 no dia e baixa de R$ -0,74 na semana; o vencimento de setembro/23 foi de R$ 85,23, baixa de R$ -0,24 no dia e baixa de R$ -0,39 na semana”, completa.
Em Chicago o milho fechou em queda pressionado pelas vendas dos fundos. “A cotação de maio fechou em baixa de -0,47% ou $ -3,00/bushel a $ 630,00. A cotação para julho 2023, início da nossa safra de inverno, fechou em baixa de -0,69% ou $ -4,25 bushel a $ 611,25”, indica.
“O grande volume de vendas de fundos, a prorrogação do acordo para exportação de grãos do Mar Negro e a grande projeção da safra no Brasil foram os fatores para pressionar as cotações do milho em Chicago nessa terça. No entanto, a queda foi limitada após novos anúncios de vendas de milho para a China e a recuperação de petróleo. Os dados do Commitment of Traders para a semana encerrada em 14 de março mostraram que os Fundos adicionaram 48,8 mil posições vendidas e fecharam 26,4 mil posições longas durante a semana”, conclui.
Fonte: Agrolink